segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Passeando na Rota do Lagarto


A Rota do Lagarto é um caminho que segue às margens da Pedra Azul, em Domingos Martins. A gravação foi feita em 29 de agosto de 2009, quando voltei de Alegre via estrada de Vargem Alta na companhia luxuosa de Marlene, Clair e Sidney. Editei o vídeo agora, ao encontrar essa música de Téo e Estrela Ruiz que é a cara do nosso passeio.

domingo, 23 de agosto de 2009

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

twittersofias




O bloquinho aéreo e a cabeça de vento!

Depois de muitos anos, voltei a escrever cartas. Digo, cartas: aquilo que a gente escreve à mão, num papel fino, coloca no envelope, sela e posta no correio. Desacostumada que estou de escrever à mão, descobri que minha letra está cada vez pior. E, também, que não fabricam mais o bloco Aéreo. Acho que só quem é da minha geração sabe o que é o bloco aéreo. A moça da papelaria me olhou com uma cara estranha quando perguntei se ela tinha um. Lembro de um que tinha uma águia na capa (ou condor, ou qualquer outra ave de rapina). Nunca entendi porque não colocaram um pombo correio como símbolo de um bloco de papel próprio para cartas. O fato é que a moça não sabia o que era. Tive que explicar várias vezes. Ela perguntou espantada: bloco para escrever cartas??? Pensei que tivesse que explicar também o que eram cartas. Mas não precisou. Isso ela sabia (embora, desconfio, nunca tenha escrito uma na vida). Já ia embora, desesperançada de encontrar o querido bloquinho, quando resolvi voltar, pedi para entrar no balcão e procurar eu mesmo o tal bloco. E não é que encontrei um (um único), já meio encardido, no meio dos envelopes? Mostrei a ela, triunfante, o bloquinho de folhas finas de seda e expliquei porque eles eram ideais para cartas. Ela não pareceu muito entusiasmada com a descoberta. Colocou o bloco na sacola e me disse quanto era (desconfio que inventou o preço, já que não havia nenhum no bloco).
Além das cartas, que voltei a escrever com freqüência, também estou escrevendo mais à mão. Minha agenda, na qual eu raramente anotava meus compromissos, virou minha memória de papel. Anoto tudo que tenho que fazer para não esquecer. Minha memória está cada dia pior. Tenho falhas de memória imperdoáveis. Para não perder totalmente a credibilidade, estou tomando o cuidado de anotar tudo. Também comprei um caderninho de anotações para as idéias dispersas, as sensações difusas e os lampejos de genialidade que se vão rapidamente. Mas isso ai acaba indo parar na agenda, pois a minha memória ainda não registrou a presença do tal caderninho em minha bolsa. É estranho não se lembrar das coisas. Às vezes, nem das pessoas. Já paguei alguns micos por isso. Eu, que sempre tive boa memória, principalmente visual, fico na maior saia justa quando alguém vem falar comigo na maior intimidade e eu não faço idéia de quem seja. Uma amiga me aconselhou a comer mais feijão, outra acha que tenho que tomar algum remédio. Fico pensando se existe mesmo uma pílula mágica que ative a memória e nos torne mais inteligentes e mais felizes. O cara que inventar isso vai ficar milionário!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

try to solve your puzzle

Uma frase solta na camiseta da moça na porta do ônibus hoje de manhã. Camiseta branca, frase rosa. Try to solve your puzzle. Será isso possível? A possibilidade contida na frase é real? Ao fim das contas, será a vida um jogo de montar e viver será aprender a juntar as peças espalhadas de forma correta até chegar ao que somos?

Essa frase me remete à idéia de destino, de "escrito nas estrelas". Acho que já acreditei nisso. E ainda acredito, vez em quando. Mas, cá pra nós, acho que o acaso é o grande destino de todos nós - a teoria do caos de cada um, no caos de cada dia. No grande puzzle da vida nossas peças estão e são embaralhadas com tantas outras, confundindo-se, formando figuras que logo se desfazem para se transformar em outra, e outra, e outra, infinitamente.

Como resolver nosso quebra-cabeças particular? Try, diz a frase. Ok, I try! A grande questão é o que formar com as peças desse jogo sem manual de instruções que é a vida. Nossa! Isso é tão Paulo Coelho!!!