A flauta desenha arabescos
nos meus ouvidos,
revirando o caldo pardacento
das dúvidas e das certezas
na funda panela oca
do meu pensamento.
Tento ajustar o compasso
e o rítmo já é outro.
me descompasso toda.
tomo fôlego,
mergulho no aquário.
Caço estrelas, desenho núvens,
conto os aviões que me sobrevôam.
(quem me sobrevoa neles?)
domingo, 26 de outubro de 2008
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