para Adélia Prado
Que dor, que pétala, que flor!
(Salmodrummondiando)
Coloco a mão no peito
Bem onde dói e choro
Essa dor ressentida dos dias
O que doerá sempre e nunca brandamente
No balanço das horas findas
A minha dor
A minha pétala
A minha flor
Esse sopro no abismo
Que flutua dentro de mim
E rezo
Como se beijasse
A indelicadeza das horas.
(poema de Cida Almeida, do livro Flor da Pedra)
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
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